terça-feira, setembro 11, 2012

O dia.


A morte é um refugio que se passa assim tão rápido que nem percebemos, outrora sofremos, mas teremos aquilo que merecemos.  Uma passagem que às vezes fica na historia, mas que de repente, nem se vivemos mais de um século podemos deixar por um legado daquilo que nos foram dado.

Um fim que nem tão triste é assim, mas que podemos usufruir sem nem mesmo pensarmos em atingir, uma passagem, uma vitrola, uma viola ou um violão e eu aqui no meu Sertão sem mesmo saber por onde caminhar sem minhas pegadas serem deixadas por uma triste ilusão.

Que fim, que triste será esse meu fim?

Um fim de tudo aquilo que queremos e que por muito viemos para aqui sempre estaremos, seja por uma voz, ou seja, por um visão de vida, vida às vezes sofrida, dolorosa e sem ilusões, sem sonhos, só o triste fim de vivermos numa divina comédia sem gratidão, sem respeito e sem exatidão, que triste pensarão que será meu fim, mas o fim é o recomeço daquilo que não seremos, mais o que viemos, por gentil mas que se seja, o bom sempre vence o mal e o mal por si se destrói é como a carne e o peixe não se misturarão, nem por hoje nem por amanhã, mas quem pensará no amanhã  sem uma vitória com Cristo Jesus morto estampado em sua cruz;

Eis ai meu legado, minha exatidão, meu perdão, por aquilo que ainda não tive o tempo de construir por uma vida assim tão triste de se usufruir, vou embora pra Passargáda, Lá no alto da colina de onde vejo os aviões, numa triste memória que se foi de ilusão.

Kilma F. , 11 de setembro 2012.

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